BADBOY NIETZSCHE
BADBOY NIETZSCHE!
BADBOY NIETZSCHE traz um Nietzsche em crise, aterrorizado por seus fantasmas e angústias, sem enredo discernível da perspectiva do drama tradicional. O autor apresenta a crise do sujeito, a crise do artista e a perda de identidade de um ser humano fragmentado sob lentes filosóficas. Uma visão onírica e multifacetada de Nietzsche, refletindo a condição humana atual em um mundo cada vez mais sem sentido. Uma criança, uma bela mulher e um homem perigoso questionam Nietzsche sobre uma variedade de assuntos, em uma peça filosófica e que beira o absurdo. A peça teve sua estreia mundial em janeiro de 2000, em Nova York.
Sobre Richard Foreman
Nascido em 1937 é dramaturgo, pioneiro no teatro de vanguarda e performático americano e fundador do Ontological-Hysteric Theater. Desde a década de 70 as produções de Foreman refutam a ideia de teatro convencional, principalmente no que se refere a enredo, personagem, ambiente, linguagem e movimentação. O "teatro total" que caracteriza a obra de Richard Foreman une elementos das artes performativas, sonoras e visuais, filosofia, psicanálise e literatura para um resultado singularíssimo. O estilo de Foreman não se quer "cerebral". A densidade de seu teatro de composição é uma tentativa de refletir e processar visceralmente tudo o que ele herdou de suas explorações das ideias e das artes do século XX.
Nascido em 1937, é um dramaturgo pioneiro na vanguarda norte-americana, do teatro performático e fundador do Teatro Ontológico-Histérico. Desde os anos 70, as produções de Foreman recusam a ideia de um teatro convencional, especialmente no que diz respeito a enredo, personagens, cenário, linguagem e movimento. O "Teatro Total" que caracteriza a obra de Richard Foreman reúne elementos das artes cênicas, visuais e sonoras, filosofia, psicanálise e literatura para um resultado único e marcante.
O estilo de Foreman não pretende ser "cerebral". A densidade de seu teatro composicional é uma tentativa de refletir e processar visceralmente tudo o que ele herdou de sua exploração das ideias e das artes do século XX. A obra de Richard Foreman é pouco conhecida no Brasil, sendo divulgada apenas na Academia e relacionada a estudos teatrais pós-dramáticos e performáticos, geralmente conectados a cursos e programas de faculdade de teatro e artes cênicas. Suas obras negam o diálogo, usando o mínimo de palavras para favorecer imagens e incitar o público com formas alternativas de percepção. Em vez de focar em conflitos para modelar uma estrutura teatral, o trabalho de Foreman é baseado em design e performance de atores ao vivo para criar um foco de relacionamento diferente entre os artistas e o público.
FICHA TÉCNICA
Texto – Richard Foreman. Direção e iluminação – Lenerson Polonini. Tradução – Fábio Fonseca. Elenco – Marcelo Marothy, Carina Casuscelli, Simone Heitor e Rafael Schmitt. Participação especial em voz off – Paulo Cesar Peréio. Figurinos – Carina Casuscelli. Trilha sonora – Wilson Sukorski. Vídeos – Alexandre Ferraz. Colaboração em vídeos e edição – Armando Lima. Operação de som – Felipe Moraes. Operação de luz – Verônica Castro. Operação de imagem – Téo Ponciano. Produção – Companhia Nova de Teatro. Assistente de produção – Gus Werner. Assessoria de imprensa – Nossa Senhora da Pauta. Fotos – Antônio Simas Barbosa e Henrique Oda.