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PROSTITUTAS FORA DE MODA (UM ROMANCE REAL)

 

PROSTITUTAS FORA DE MODA (UM ROMANCE REAL) navega entre o expressionismo e o surrealismo, entre o lirismo e o sarcasmo, numa narrativa que se esforça em reconstruir a jornada sentimental de um jovem que envelheceu perdido entre o mundano e o platônico. Uma busca de sentido para existências extraviadas do prazer redentor, do desejo salvador e de um Eu sacrificado pelo absurdo.  A peça é uma viagem vertiginosa sobre quatro vidas em ruínas e fora de prumo, em meio a um vale sombrio de fluxos de consciências, que buscam o sentido de suas existências. A atual montagem busca mesclar histórias das prostitutas dos grandes centros urbanos, discutindo questões sobre a decadência humana. 

 

 

Richard Foreman: Nascido em 1937, é dramaturgo, pioneiro no teatro de vanguarda e performático americano e fundador do Ontological-Hysteric Theater. Desde a década de 70, as produções de Foreman refutam a ideia de teatro convencional, principalmente no que se refere a enredo, personagem, ambiente, linguagem e movimentação. O "teatro total" que caracteriza a obra de Richard Foreman une elementos das artes performativas, sonoras e visuais, filosofia, psicanálise e literatura para um resultado singularíssimo. O estilo de Foreman não se quer "cerebral". A densidade de seu teatro de composição é uma tentativa de refletir e processar visceralmente tudo o que ele herdou de suas explorações das ideias e das artes do século XX.

 

A obra de Richard Foreman é pouco conhecida no Brasil, sendo difundida apenas em meios acadêmicos ou em estudos de teatro performativo e pós- dramático, normalmente veiculados em universidades e em cursos de artes cênicas. Suas obras apresentam um teatro de negação do diálogo ou da utilização mínima das palavras, em favor da imagem, que provocam o público a formas alternativas de percepção. Em vez de se concentrar no conflito a moldar sua estrutura teatral, a obra de Foreman baseia-se no design e na performance ao vivo de atores, de forma a criar um foco diferente no relacionamento entre o palco e o público. Expectadores não recebem personagens, mas fluxos, redes de ligação e sistemas - e podem, subitamente, ser bombardeados de luz, assumindo a posição de protagonistas. Foreman tem escrito, dirigido e montado suas próprias peças, nos últimos 50 anos, tanto em Nova York como em outros países. Recebeu o “Annual Literature Award”, pela Academia Americana e Instituto de Artes e Letras; um prêmio de "Conjunto da obra no Teatro", pela National Endowment for the Arts, o PEN American Center Master American Dramatist Award, a MacArthur Fellowship. Foi eleito, em 2004, como director do Order of Arts and Letters of France. Escreveu e dirigiu peças como Zomboid! (2006), Wake Up Mr. Sleepy! Your Unconscious Mind Is Dead! (2007) e Deep Trance Behavior in Potatoland (2008). Foreman ganhou sete Prêmios Village Voice Obie, incluindo três por melhor peça, e um pelo conjunto da obra.

 

Ficha Técnica

 

Texto: Richard Foreman.

Tradução: Fábio Fonseca.

Direção: Lenerson Polonini.

Elenco: Fransérgio Araújo, Carina Casuscelli, Rosa Freitas e Afonso Henrique Soares.

Participação especial em voz off e vídeo: Paulo Cesar Peréio.

Música: Wilson Sukorski.

Vídeos: Alexandre Ferraz.

Preparação corporal e assessoria de movimento: Jo Gomes.

Fotos: Henrique Oda.

Duração: 50 min.

Temporada: de 01 de outubro à 15 de novembro de 2015.

Local: SP Escola de Teatro.

 

 

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